Por: Cris Alves
Data: 15.05.2015
crisbahianoticias@gmail.comNuma quinta de outrora, saindo do colégio, lá pelas tantas das 12h30 seguia para casa. Ao chegar por lá, me encontrei com minha mãe, terminando de arrumar a casa e logo em seguida partiu para limpar a cozinha. Saudosista como eu sou, relembrando minha infância, perguntei a minha mãe se daria para a mesma me comprar aipim para tomar café, o tempo foi passando, a noite caindo, o cansaço bateu ela desistiu, acabando por preferir ir ao mercado no dia seguinte.
Mas, quando ela me falou que não iria mais, fui correndo descendo as escadas do prédio para chamar meu pai no bar, por que queria muito que ele fosse comigo comprar o tal aipim que era meu objeto de desejo. Ele concordou em ir comigo, subiu as escadas do prédio em direção ao apartamento, trocou o short pela calça, sandália por um sapato social e seguimos de carro para comprar no Dois de Julho, por ser mais em conta para o bolso.
Sofremos um grave acidente, que deixou a mim e meu pai hospitalizados, tive um corte na testa profundo, meus pés ficaram presos na ferragem, volante quebrou no peitoral, faltando um centímetro para perfurar o meu coração. O acontecimento foi tão avassalador que foi coberto e registrado pela impressa na época.
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